Itapicuru - Como se vê

Balneário Termal de Itapicuru, local este de diversos encontros e reencontros, águas termais e medicinais. Desde bebê à adulto, homem ou mulher, animais e espíritos (risos), tudo se vê nesse local. Falo em espíritos, pois vários contos os mais velhos contam sobre o fogo corredor, mula-do-padre, entre outras mais estórias que enfatizavam à imaginação alheia sobre as águas que circundam o paraíso tropical que é o Balneário. Tinha-se um espaço sortido de diversas paisagens naturais e comodismo relaxante, até banheiras térmicas com águas quentíssimas havia nesse balneário. Hoje, mantém à paisagem deslumbrante e ampliam várias outras coisas como as piscinas e as quadras poliesportiva, alimentando o lazer e o esporte local.

A Câmara Municipal de Vereadores de Itapicuru é de onde nasceu toda raiz de nossa política e politicagem, como toda cidade de interior que se preze necessita-se de politiqueiros fazendo politicagens. Assim como a política contém seu espaço para o crescimento da cidade a politicagem faz seu papel com os conflitos emocionais entre os denominados "partidários de plantão", aqueles cujo papel é de defender sua bandeira política e criticar a bandeira adversário, nisso inclui-se diversos adjetivos pejorativos e muitas das vezes entram em vias de fato. Isso é Itapicuru, isso é política em cidade de interior. Tudo cria-se a partir da câmara de vereadores, pois lá que se faz e se vê política.

O saudoso Barão de Geremoabo, sabe-se que era um homem bastante poderoso e bem influente por toda região norte e agreste baiano. Tinha vários escravos e dominava toda a região que atualmente é considerada pelos municípios de Itapicuru e Olindina, outros como Nova Soure até Rio Real. Em muitos inscritos registram que ele obtinha maior influência entre todos desde Alagoinhas à Juazeiro.

Casarão do Camuciatá, uma obra de arte da engenharia temporal que permanece até hoje, embora reformado, todavia com sua história e formato padrão intactos como devido para o enriquecimento cultural da terrinha.   Usado como fonte de cultura e conhecimento, o casarão do Barão é também conhecido por várias características da época, a saber: moinha usada pelos escravos; tocos nos quais muitos eram presos e acorrentados; locais de fuga dos escravos pelas matas vizinhas; entre outras vias sejam materiais ou imaginárias que retratam à época dos barões e seus escravos.

A igreja Matriz, símbolo de fé e religiosidade cristã uma verdadeira obra do tempo e firmeza espiritual de nossa terra. Nessa igreja que fora celebradas várias missas e há pessoas que arriscam-se em falar que o próprio Antônio Conselheiro celebrara uma de suas missas nela. FONTES: Imagens de outros blogues de alunos e colegas. Conteúdo e texto criados e ilustrados por mim.